segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Entre ELE e eu


Entre ELE e eu

Era um dia de festa, estavam todos envolvidos em razão de um grande jantar, muitos risos, encontros de pessoas queridas, crianças correndo e se divertindo, um vai e vem animado diante dos preparativos, mas de repente, as coisas perdem um pouco a graça, algumas palavras bruscas roubam um pouco da alegria da grande festa.
Isso acontece vez em quando em todas as partes do mundo, as questões de relacionamento são motivo de muitas de nossas tristezas. Uma amizade que se esfria, um relacionamento conjugal, ou com outro familiar que perde a graça ou mesmo fica indiferente. Claro que isso não acontece de uma noite para o dia; acontece uma injustiça, depois outra, um erro depois outro, um desgosto depois outro e assim por diante.
Sendo assim alguns resolvem que o abandono trará paz e evitara mais dissabores, desistir daqueles que ferem se apresenta como a melhor solução, seguir cada um para um lado é o desejo acalentado e por fim realizado por muitos. Mas seria essa a melhor alternativa? Como conviver e resolver essa questão onde pessoas ferem e entristecem às vezes de forma gratuita, desproporcional, inusitada e sem propósito.

Sempre me perguntei: onde, como e com quem aprendo os segredos do perfeito relacionamento?
Já concluí que existe um tipo de relacionamento que é a base de todos os outros. Sim nesse relacionamento aprendo as regras básicas, as regras gerais e as regras específicas para TODOS os outros relacionamentos. Nele aprendo o que é amor verdadeiro, lealdade, fidelidade, perdão, tolerância, zelo, cuidado, dedicação, abnegação e muitos outros sentimentos e atitudes essenciais para qualquer convivência harmônica e feliz. Trata-se do meu relacionamento com Deus, Ele é a base sustentadora e orientadora das demais convivências.
Todos os dias que me achego a Ele dizendo de qualquer injustiça, mágoa, ou descontentamento com alguém Ele desvenda os meus olhos e me mostra o QUANTO Ele mesmo  me perdoa, me mostra seu grande exemplo de perdão e  continua me amando incondicionalmente, e não existe nada que eu faça que Ele não possa me perdoar.

O Deus que tudo vê, sabe a dor que vai lá dentro, e desvenda os motivos ocultos até então. Ele mostra que o caminho mais rápido para a cura é o caminho do perdão, mostra que às vezes eu também sou culpada por minha própria dor, mostra que ás vezes as pessoas estão levando uma vida miserável e carente, precisando muito mais de amor e afeto,  do que afastamento e indiferença, precisando de alguém que as veja além das ofensas que elas fazem. Ele mostra que é preciso ter paciência porque não posso controlar o que os outros pensam ou como agem e ainda, que cada um tem o seu tempo para aprender a desfrutar os prazeres da convivência. E assim Ele ilumina o coração e renova o amor e os demais sentimentos, de forma que as atitudes desejáveis podem novamente ser tomadas sem peso, sem dificuldades, em paz.
Seus ensinos são como um alimento saudável que dá força e vigor, e são doces e desejáveis. Meditando nessas questões me lembro de que o principal mandamento é “amar a Deus de todo o meu coração, de toda a minha alma de todo meu entendimento e com todas as minhas forças e amar ao próximo como a mim mesma”, Marcos 12: 30 e 31, e ainda “ aquele que não ama a seu irmão a quem vê, não pode amar a Deus a quem não vê” I João 4:20. Enfim me convenço que tudo na verdade se resolve primeiro entre Ele e eu.





Um comentário:

  1. É verdade... Relacionar-se e conviver bem requer mt sabedoria e Deus é o único q pode nos ajudar nessa caminhada.

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