Passar alguns
anos estudando faz parte do processo de formação para uma pessoa desenvolver
uma profissão, para se comunicar bem, interagir e ser bem articulada naquilo
que pretende durante “a vida”. Mesmo
para exercer uma atividade informal, ou conviver em pequenos círculos sociais é
necessário no mínimo do saber de cátedra ou de experiência para alcançar os
objetivos, inclui-se também um saber ético e moral, essencial, qualquer
que seja a vivência.
A sociedade também aprende, e durante séculos, com seus erros e acertos, vai adquirindo um padrão adequado
para uma vida digna e um mínimo de dano. Como a sociedade é mutável,
esse padrão se torna antiquado, e precisa sempre de adequações. Foi preciso a
construção de uma memória histórica para perceber quais foram os sucessos e os
fracassos para repeti-los ou não.
Diante do cenário atual tanto próximo de nós
como a milhares de quilômetros de distância, surge uma pergunta: Será que a
humanidade ainda não aprendeu a viver?
Partindo
desse contexto geral para um contexto particular os comportamentos não são
muito diferentes. O ser humano tem se mostrado corrompido como indivíduo, logo,
Individualmente a pergunta se repete: Será que o homem não aprendeu a viver?
Existiu alguém,
há muitos séculos atrás que disse ter aprendido a viver, esse alguém foi o apóstolo
Paulo ( Filipenses 4:10 a 20), então podemos crer que é possível a nós adquirir
esse segredo. O curioso é que essa declaração de aprendizado do que acredito
ser uma das grandes lições do mundo -aprender a viver- foi escrita em
uma prisão, e por alguém que tinha recursos materiais limitados. Surpreendentemente
ele declara estar grato, alegre, contente e fortalecido, mesmo estando pobre e
sem liberdade.
É fato
que existem pessoas livres e ricas, vivendo miseravelmente por causa do medo,
tristeza, insatisfação e mesquinhez, mas há outros estão vivendo alegres apesar
de poucos recursos, então o viver com todas as
características descritas por Paulo não está no TER.
Contrariamente
a essa conclusão o homem como indivíduo e como nação tem cometido os maiores
erros e atrocidades porque aprendeu erroneamente, que é preciso TER para VIVER.
E buscando o “ter” coisas, poder e ou prazer, vidas são tiradas todos os dias pelas mãos de
criminosos; para ter, pais perdem o tempo que poderiam usufruir com os filhos, E buscando “ter” nações exploram e destroem outras nações de forma
cruel e impiedosa.
Tendo
grande conhecimento acadêmico, Paulo cometeu erros terríveis na vida, isso
porque não existe uma disciplina que consista em ensinar a viver, como a matemática
ensina a lidar com os números. Mas ao conhecer a Deus ele foi transformado e
aprendeu a como viver sua própria vida e ser bênção para os outros também. Esse
conhecimento de Deus é bem diferente do conhecimento que recebemos através dos
estudos para o desempenho da profissão, interação social etc. o conhecimento de
Deus e da sua aliança, ensina-nos a viver de forma grata, alegre, contente e
fortalecido mesmo em meio à situações adversas.
Certa vez ouvi uma mensagem com
o título: Errou o céu por 45
centímetros. (45 cm equivale à distância média entre o cérebro e o
coração) Era um alerta sobre
alguém que ouvia falar da existência de Deus, tinha informação, mas não o
conhecimento derivado da comunhão diária e aceitação Dele como Senhor, e assim nunca
experimentou o que Deus podia proporcionar na vida na terra e também na
eternidade.
Andando
com Deus se aprende a viver. Ele fala qual o caminho a seguir, como andar nesse
caminho, com quem andar, e muito mais. Uma das “falas” que mais aprecio está em
Miquéias 6:4 que diz: pratique a justiça, ame a misericórdia e ande
humildemente com Deus. Desenvolver esse modo de vida, com certeza nos levará as
mesmas conclusões de Paulo, e aprenderemos o que é viver com gratidão, alegria,
contentamento e sempre fortalecidos no Senhor... isso é perfeito.